Genivaldo Costa é um desses artistas extraordinários que o Piauí gera incessantemente, em profusão. Em acrílico sobre tela, ele cria figuras imponentes, algo misteriosas, algo inquietantes, cuja estranha beleza atemoriza e ao mesmo tempo atéreas. Parecem ser de um outro planeta, onde a matéria á relativa, é opcional, onde se flutua, onde o prazer e o sexo se harmonizam, são paroxísticos, mas integrados perfeitamente ao movimento natural das coisas, ao ciclo evolutivo inexorável, inevitável, onde a vida flui e brinca, “chei de graça”, onde o que é sério é simplesmente ser, existir. Esse é o universo ético e estético da obra de Genivaldo Costa.
Sérgio Fontenele